Motoristas ilegais adotam estratégias para escapar dos radares: saiba mais sobre essa controvérsia!

Carros ‘imunes’ a multas e radares: entenda as novas táticas ilegais dos motoristas

Alguns motoristas e criminosos estão buscando formas de escapar das multas e radares instalando adesivos sobre as placas Mercosul. A tática consiste em trocar letras e números por outros de veículos diferentes, a fim de confundir radares e sistemas de fiscalização. No entanto, essa prática ilegal não apenas burla as multas de trânsito, mas também é empregada em delitos diversos, representando um risco à segurança no trânsito e um desafio para as autoridades.

Consequências legais

O uso desse tipo de adesivo é considerado uma conduta criminosa, podendo resultar em prisão. Segundo o advogado Marco Fabrício Vieira, membro da Câmara Temática de Esforço Legal do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), essa prática enquadra-se como adulteração ou remarcacão de sinal identificador, previsto no artigo 311 do Código Penal. A pena para essa infração é de reclusão de três a seis anos, além de multa.

Multa e penalidades

Além das implicações criminais, o uso de adesivos ou qualquer material que dificulte a leitura correta dos caracteres da placa é uma infração gravíssima de trânsito. Isso implica uma multa de R$ 293,47, sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do proprietário do veículo e a remoção do veículo como penalidade adicional.

A legalidade e a segurança no trânsito

Essas táticas ilegais refletem não apenas o desrespeito às leis de trânsito, mas também colocam em risco a segurança de todos nas estradas. É fundamental que os motoristas compreendam a importância de seguir as regras de trânsito e respeitar as normas de segurança. Isso não só evita penalidades legais e multas, mas também contribui para um ambiente de trânsito mais seguro e responsável.

Manobras ilegais no trânsito: conheça as táticas usadas para burlar multas e radares

A tática de adulterar placas para escapar de multas e radares é apenas uma entre várias manobras ilegais que motoristas utilizam para evitar penalidades no trânsito. Aqui estão algumas outras práticas semelhantes, que também são consideradas infrações graves e podem ter sérias consequências legais:

1. Placas retráteis ou ocultáveis: alguns motoristas instalam sistemas mecânicos ou eletrônicos que ocultam ou alteram as placas do veículo, tornando-os ‘invisíveis’ aos radares e fiscalizações. Esse tipo de prática é considerado uma infração gravíssima e pode levar à remoção do veículo, além de multa e pontos na CNH;

2. Uso de películas refletivas: a aplicação de películas refletivas sobre as placas é outra tática usada para dificultar a leitura pelos radares. Essas películas podem refletir a luz do flash das câmeras de velocidade, impedindo a captura nítida da imagem da placa;

3. Alteração dos dígitos da placa: há casos em que os motoristas alteram manualmente um ou mais caracteres da placa, utilizando fita adesiva ou outros materiais, para mudar a identificação do veículo. Essa prática é considerada crime de falsificação de sinal identificador de veículo automotor;

4. Uso de dispositivos para interferir em radares: alguns dispositivos eletrônicos prometem interferir no funcionamento dos radares, evitando a detecção da velocidade do veículo. O uso desses aparelhos é ilegal e considerado uma infração gravíssima;

5. Placas clonadas: utilizar placas clonadas de outro veículo é uma prática criminosa, onde o infrator copia a placa de um veículo legalizado para usar em um veículo irregular, muitas vezes roubado ou com multas acumuladas. Essa prática é um crime sério, com implicações legais graves, incluindo prisão.

Ficar atento às leis de trânsito e evitar práticas ilegais como a adulteração de placas é essencial. Estas ações, além de ilegais, colocam em risco a segurança de todos e contribuem para a impunidade no trânsito. Como motoristas conscientes, devemos sempre optar pela legalidade e segurança, garantindo assim um trânsito mais seguro e justo para todos. Lembre-se: a segurança no trânsito começa com cada um de nós.

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