Com aproximadamente 60% do território brasileiro envolto pela fumaça das queimadas, a qualidade do ar alcançou níveis críticos em diversas áreas.
Estados como São Paulo e Rio Grande do Sul estão entre os mais impactados, com advertências sobre os danos à saúde.
Descubra as localidades mais afetadas, os riscos associados à fumaça e como se resguardar diante dessa situação preocupante.
Conteúdo
Melhores soluções meutudo para você
Produto | Taxa a partir de | Pagamento | |
---|---|---|---|
Empréstimo Consignado | 1,39% a.m | 6 a 84 parcelas | Simular |
Antecipação Saque-aniversário | 1,29% a.m | antecipe a partir de R$50 | Simular |
Regiões mais afetadas pela fumaça
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), aproximadamente 60% do Brasil está sob a fumaça das recentes queimadas.
A poluição é originada pela fumaça proveniente das queimadas na Amazônia e no Pantanal, prejudicando diretamente a saúde da população e a visibilidade em diversas cidades em todo o país.
A fumaça das queimadas em SP, em especial, resultou em níveis de poluição alarmantes, com a marca de três dias consecutivos com a pior qualidade do ar do mundo.
De acordo com os dados da IQAir, índice de qualidade do ar, a cidade de São Paulo registrou um índice de 184 AQI, considerado insalubre.
Da mesma forma, a fumaça das queimadas no estado do RS tornou-se uma preocupação significativa, com a chegada de nuvens de fumaça viajando milhares de quilômetros, especialmente provenientes das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil.
O índice de qualidade do ar no Rio Grande do Sul também atingiu níveis que indicam risco de problemas respiratórios, especialmente para grupos vulneráveis, como crianças e idosos.
Além de SP e RS, estados do Centro-Oeste como Mato Grosso e Goiás também estão entre os mais prejudicados, com a prolongada estiagem e as queimadas intensificando a propagação da fumaça.
Esses fatores têm culminado em um aumento nos atendimentos hospitalares relacionados a doenças respiratórias, especialmente entre aqueles com condições pré-existentes.
Quando a fumaça se dissipa?
Conforme o instituto Climatempo, a fumaça que afeta os estados de SP e RS só se dissipará quando as chuvas voltarem de maneira regular, e por enquanto não há previsão para isso.
Entre os dias 12 e 15 de setembro, a maior parte do país deve permanecer sem chuvas e sob o clima seco proveniente das queimadas.
A previsão aponta que apenas áreas no Sul, algumas regiões no extremo sul de São Paulo e na fronteira de Mato Grosso Sul com o Paraguai poderão receber alguma chuva.
Com base no monitoramento do INPE, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o ano de 2024 registrou a maior quantidade de focos de incêndio em 14 anos no Brasil.
Além das queimadas e da escassez de chuvas, o intenso calor (acima de 40°C em algumas áreas) também prolonga a presença da fumaça e aumenta o risco de incêndios.
Quais são os perigos da fumaça das queimadas?
A fumaça das queimadas contém poluentes como material particulado (PM2.5), monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis, acarretando uma série de riscos à saúde humana. Entre os principais perigos estão:
- Problemas respiratórios: as partículas finas penetram profundamente nos pulmões, agravando condições como asma e bronquite.
- Complicações cardíacas: a exposição prolongada pode aumentar os riscos de infarto e outras doenças cardíacas.
- Irritação ocular e nasal: a fumaça pode causar desconforto nos olhos e garganta, dificultando a respiração.
- Riscos para grupos vulneráveis: crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde pré-existentes são os mais vulneráveis à poluição.
O Ministério da Saúde alerta sobre os perigos da exposição prolongada à fumaça e recomenda seguir orientações específicas para reduzir os impactos, como evitar atividades ao ar livre e manter-se hidratado.
Como se resguardar da fumaça das queimadas?
Proteger-se da fumaça das queimadas é essencial para minimizar os impactos à saúde e prevenir complicações.
O uso de máscaras como as N95 ou PFF2 é recomendado para filtrar as partículas finas presentes no ar.
Evitar atividades ao ar livre durante os momentos de maior concentração de fumaça é importante para evitar exposições.
Manter janelas e portas fechadas em ambientes internos para impedir a entrada de poluentes também é uma medida eficaz.
Monitorar a qualidade do ar por meio de aplicativos ou websites especializados, que fornecem informações em tempo real sobre os níveis de poluição, e utilizar umidificadores, se necessário, são práticas úteis.
Beber bastante água ajuda a manter as vias respiratórias hidratadas e protegidas.
Esperamos que essas informações sejam úteis. Para receber mais atualizações como essa, inscreva-se em nosso formulário e receba conteúdos exclusivos quinzenalmente.

Escritor apaixonado por compartilhar informações relevantes com o mundo. Sou a mente criativa por trás do blog “Jornal Agora”, onde ofereço aos leitores uma visão única sobre uma variedade de tópicos atuais e relevantes. Com uma abordagem objetiva e perspicaz, busco fornecer insights significativos sobre questões sociais, políticas, culturais e ambientais que moldam o nosso mundo.