Na semana passada, um rumor se disseminou pelas plataformas digitais, afirmando que todas as transações financeiras feitas via Pix seriam tributadas em 1,45%.
Essa informação causou grandes preocupações entre os usuários do sistema de pagamentos instantâneos, gerando perplexidade e desinformação.
Veja como a notícia falsa sobre o Pix e a cobrança de taxas se espalhou, descubra o que a Fake News e o Banco Central do Brasil (BCB) têm a dizer sobre o assunto. Continue lendo!
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Pix tem taxa atualmente?
Não. Em geral, o Pix não cobra taxas para pessoas físicas.
A gratuidade do Pix foi um dos principais impulsionadores para sua rápida aceitação e eficácia no Brasil.
Com milhões de usuários realizando transações diárias, o sistema de pagamentos instantâneos se tornou uma alternativa viável aos métodos tradicionais, como TED e DOC, que tinham custos mais elevados para os consumidores.
Quem espalhou a fake news?
As notícias falsas sobre a alegada cobrança de taxas no Pix, de 1,45%, foram difundidas através de publicações em redes sociais, acumulando centenas de compartilhamentos em plataformas como Facebook e X (ex-Twitter).
A fonte específica dessas fake news ainda não está totalmente esclarecida, mas não é incomum que esse tipo de informações falsas seja disseminado por fontes não verificadas.
Saiba mais: [O que é chave Pix?]
Isso ocorre principalmente com o intuito de gerar cliques e interações, ou até mesmo instaurar instabilidade e desconfiança no sistema financeiro.
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O que diz a fake news?
As postagens enganosas afirmam que todas as transferências através do Pix serão taxadas em 1,45%, o que é uma informação completamente falsa.
Essas postagens distorcem um conteúdo verídico publicado no blog do Serasa, datado de 20 de maio, que mencionava uma tarifa de 1,45% aplicada exclusivamente a pagamentos feitos por Pessoas Jurídicas (PJ) com conta no banco Itaú.
Vale ressaltar que o Banco Central nunca anunciou mudanças nas regras de cobrança de taxas no Pix que afetassem todas as transferências.
Leia também: [7 dúvidas sobre fraudes no Pix]
Desde o seu lançamento, a única possibilidade de cobrança de taxas no Pix se aplica às PJ e, mesmo assim, a decisão sobre a cobrança é determinada pelas instituições financeiras.
Resolução pretende incluir taxas?
A Resolução nº 19 de 2020 do Banco Central, que regulamenta as cobranças de tarifas do Pix, estabelece claramente as situações em que podem ser aplicadas. Confira:
Transações por canais presenciais ou telefone: as transferências realizadas de maneira presencial ou por telefone podem ser taxadas.
Mais de 30 transações por mês: caso o usuário faça mais de 30 transações em um mês, a partir da 31ª pode ser cobrada uma taxa.
Recebimento de Pix via QR Code dinâmico ou de Pessoa Jurídica: estes pagamentos estão sujeitos a taxas.
- Contas bancárias de uso comercial: pagamentos recebidos em contas bancárias utilizadas exclusivamente para fins comerciais também podem ser taxados.
A decisão de cobrar taxas e as regras específicas de cobrança são definidas por cada instituição financeira, respeitando a regulamentação do BC.
As regras de cobrança do Pix permanecem as mesmas desde o seu lançamento em 2020, com taxas aplicáveis em situações específicas, principalmente para pessoas jurídicas.
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Perguntas frequentes
O Pix terá uma taxa de 1,45% para todas as transações?
- Não, essa informação é falsa. As taxas só se aplicam em casos específicos para pessoas jurídicas, conforme as regras estabelecidas pelo Banco Central.
Quem está sujeito a pagar taxas no Pix?
- Pessoas físicas geralmente não pagam taxas. Pessoas jurídicas podem estar sujeitas a taxas em determinadas condições, como transações por canais presenciais, mais de 30 transações por mês, e recebimentos via QR Code dinâmico ou conta bancária comercial.
O Banco Central anunciou novas taxas para o Pix?
- Não, o Banco Central não anunciou novas taxas desde o lançamento do Pix em 2020.
- Como posso evitar ser enganado por fake news sobre o Pix?
- Sempre verifique a fonte das informações e consulte canais oficiais, como o site do Banco Central, para obter informações precisas e atualizadas.

Escritor apaixonado por compartilhar informações relevantes com o mundo. Sou a mente criativa por trás do blog “Jornal Agora”, onde ofereço aos leitores uma visão única sobre uma variedade de tópicos atuais e relevantes. Com uma abordagem objetiva e perspicaz, busco fornecer insights significativos sobre questões sociais, políticas, culturais e ambientais que moldam o nosso mundo.