Mulheres motociclistas habilitadas cresce 70% em 10 anos; conheça as motos mais vendidas

Nos últimos dez anos, o cenário das motocicletas no Brasil passou por profundas transformações, e um dos aspectos mais marcantes dessa mudança foi o expressivo aumento no número de mulheres habilitadas a pilotar motos. No período mencionado, o número de mulheres com habilitação de categoria A – que permite a condução de motocicletas – cresceu 70%, um dado que reflete não apenas uma crescente independência feminina, mas também uma mudança nas dinâmicas sociais e econômicas do país.

Hoje, cerca de 10 milhões de mulheres pilotam motos no Brasil, o que representa 25% da população de motociclistas habilitadas. Esse aumento significativo é ainda mais impressionante quando se compara o crescimento feminino com o dos homens, que foi de 36,2% no mesmo período, totalizando 30 milhões de motociclistas masculinos. Esses números são mesmo um indicativo de que, além de uma maior inclusão das mulheres no universo motociclístico, existe uma melhora na condição econômica que possibilita mais mulheres a comprarem suas próprias motos. O crescimento na renda familiar e a busca por maior mobilidade e independência são fatores que têm contribuído para esse cenário.

Entretanto, apesar desse avanço promissor, a realidade das mulheres motociclistas ainda é marcada por desafios. O machismo e os preconceitos ainda estão presentes no trânsito e na sociedade como um todo. Muitas mulheres enfrentam situações desconfortáveis e dificuldades que vão desde olhares julgadores a comentários desrespeitosos. É fundamental que essa nova realidade feminina no motociclismo seja acompanhada de uma mudança cultural, que promova o respeito e a aceitação das mulheres em todas as áreas, incluindo o trânsito.

Quais são as 10 motos mais vendidas em 2025?

Analizando o cenário atual do mercado de motocicletas, que se apresenta como uma extensão da liberdade e mobilidade, foi revelado que nos primeiros meses de 2025 a Honda continua a dominar o setor, mantendo um expressivo número de modelos entre os mais vendidos. Com um portfólio vasto e diversificado, a marca se consolida firmemente no coração dos motociclistas brasileiros. A lista das 10 motos mais vendidas deste ano, de acordo com dados do G1, é a seguinte:

  1. Honda CG 160 – 68.793 unidades
  2. Honda Biz 125 – 41.003 unidades
  3. Honda Pop 110i ES – 34.477 unidades
  4. Honda NXR 160 Bros – 26.448 unidades
  5. Honda CB 300F Twister – 9.904 unidades
  6. Honda PCX 160 – 8.466 unidades
  7. Yamaha YBR 150 – 7.846 unidades
  8. Yamaha Lander 250 – 6.551 unidades
  9. Honda Sahara 300 – 6.148 unidades
  10. Yamaha Fazer 150 – 5.933 unidades

Este ranking evidencia a impressionante presença da marca Honda, com sete dos dez modelos mais vendidos. A Yamaha, embora com uma participação menor, mostra que também é uma concorrente forte, garantindo três posições entre as mais populares. Dentre as mudanças notáveis no ranking, a saída da Yamaha Crosser 150 e da Honda Elite 125 e o retorno da Yamaha YBR 150, Lander 250 e Fazer 150 indicam uma revitalização no mercado, que é sempre dinâmico e sujeito a mudanças.

5 motos com o melhor custo-benefício do mercado

Considerando a busca constante dos motociclistas por modelos que tragam não apenas performance, mas também economia, o conceito de custo-benefício se torna essencial. Segundo a especialista Danielle Santana, um dos modelos que se destaca nesse segmento é a Haojue Chopper Road 150, que pode ser adquirida por R$ 14.580. Com um motor de 149 cilindradas e uma potência de 11,2 cv, além de cinco marchas no câmbio manual, essa moto é uma ótima opção tanto para quem está começando quanto para aqueles que já possuem experiência.

Além da Haojue, outras motocicletas com ótimo custo-benefício são:

  • Honda CG 160: Reconhecida pela durabilidade e eficiência, em média é vendida na faixa de R$ 15.000.
  • Yamaha Fazer 150: Oferecendo um equilíbrio entre conforto e desempenho, o preço gira em torno de R$ 16.000.
  • Honda Biz 125: Ideal para o transporte urbano, sua faixa de preço varia de R$ 13.000 a R$ 14.000.
  • Yamaha Lander 250: Com uma proposta de aventura, é vendida por aproximadamente R$ 20.000.

Essas motos são não apenas acessíveis, mas também repletas de características que garantem uma boa experiência de pilotagem. A escolha correta pode influenciar diretamente na satisfação do motociclista, tornando essa pesquisa um passo fundamental antes da aquisição da moto.

Mulheres motociclistas habilitadas cresce 70% em 10 anos; veja as 10 motos mais vendidas

O crescimento das mulheres motociclistas é um fenômeno que demonstra não somente a evolução no acesso ao motociclismo, mas também a mudança nas relações sociais. À medida que mais mulheres conquistam suas habilitações e adquirem motos, a presença feminina nas ruas se torna cada vez mais evidente. Programas de incentivo e campanhas de conscientização que promovam o motociclismo feminino são crucial para manter essa onda positiva.

Por outro lado, as dez motos mais vendidas refletem as preferências e necessidades deste novo público. Modelos como a Honda CG 160 e a Biz 125, que possuem uma reputação consolidada na categoria de motocicletas urbanas, mostram que, independentemente do gênero, as escolhas se baseiam em fatores como conforto, economia e praticidade. A popularidade dessas motos entre mulheres e homens é, sem dúvida, um indicativo de que o motociclismo é uma paixão que transcende barreiras.

Por que mais mulheres estão se tornando motociclistas?

Esse fenômeno pode ser atribuído a diversos fatores. Desde a crescente disposição das mulheres em perseguir a independência financeira até a quebra de estereótipos de gênero, o motociclismo se tornou uma forma de expressão e liberdade. A aquisição de uma motocicleta é frequentemente vista como um símbolo de emancipação, permitindo que as mulheres se desloquem com mais facilidade e agilidade nas cidades, onde o trânsito pode ser um desafio.

As redes sociais também desempenham um papel importante na promoção dessa prática, permitindo que as motociclistas compartilhem suas experiências, desafios e conquistas. Comunidades online dedicadas ao motociclismo feminino vêm florescendo, criando um espaço seguro onde mulheres podem trocar informações e apoiar umas às outras. Essa dinâmica não apenas fortalece a presença feminina no motociclismo, mas também trabalha para minimizar a discriminação e promover o respeito dentro da comunidade.

Desafios para mulheres motociclistas

Globalmente, um dos grandes desafios enfrentados pelas mulheres no motociclismo é o machismo ainda existente em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Muitas mulheres relatam experiências de assédio e comentários desrespeitosos ao pilotar. Ter um espaço respeitoso e livre de preconceitos é fundamental para garantir que mais mulheres se sintam encorajadas a pilotar. Para combater essa situação, é importante que tanto as mulheres quanto os motociclistas em geral, independentemente do gênero, trabalhem juntos para criar um ambiente mais acolhedor e respeitoso nas estradas.

Além disso, questões relacionadas à segurança também não podem ser ignoradas. É imperativo que as motociclistas estejam cientes dos riscos envolvidos na pilotagem e, consequentemente, adotem práticas seguras. Isso inclui o uso adequado de equipamentos de proteção e a participação em cursos de pilotagem que ensinam não apenas técnicas de condução, mas também a importância de manter a segurança em primeiro lugar.

Percepções do mercado de motocicletas em relação às mulheres

Com esse crescimento na participação feminina, o mercado de motocicletas começa a notar um impacto nas estratégias de marketing e na oferta de produtos. As fabricantes têm se esforçado para desenvolver modelos que atendam melhor às necessidades e preferências das mulheres. Isso inclui considerar o design, a ergonomia e a potência e manuseio das motos, que devem ser adequados para diferentes perfis de piloto.

Além disso, as empresas começam a fazer campanhas que visam promover motociclistas mulheres, mostrando que este é um universo inclusivo. Com a ampliação dos espaços para mulheres no motociclismo, as marcas também têm a responsabilidade de garantir que suas mensagens sejam respeitosas e que representem a diversidade.

Perguntas frequentes

Como obter a habilitação de moto?

Para obter a habilitação de categoria A, o candidato deve passar por um curso de formação, que inclui aulas teóricas sobre legislação e segurança no trânsito, além de aulas práticas de pilotagem. É necessário também realizar e ser aprovado em exames de saúde e de aptidão.

Quais são os principais cuidados ao pilotar uma moto?

Os principais cuidados incluem o uso de equipamentos de proteção (capacete, jaquetas, luvas e botas), a realização de manutenções periódicas na moto, e a adoção de práticas seguras de condução, como respeitar os limites de velocidade e evitar distrações.

É seguro andar de moto à noite?

Andar de moto à noite pode ser seguro, desde que o motociclista esteja preparado e alerta. É fundamental ter uma moto com boa iluminação, usar vestuário reflexivo e estar ciente dos riscos adicionais, como a visibilidade reduzida.

É verdade que as motos mais leves são melhores para iniciantes?

Sim, de maneira geral, motos com menor cilindrada e peso são mais fáceis de manobrar e controlar, tornando-as ideais para iniciantes. Tais modelos ajudam a desenvolver a confiança e a habilidade necessária para a pilotagem.

Como a presença de mulheres impacta o mercado de motocicletas?

A crescente presença de mulheres no motociclismo incentiva as marcas a diversificar suas ofertas, desenvolvendo modelos que atendam às preferências específicas desse público e promovendo uma cultura mais inclusiva no setor.

Quais são os benefícios de andar de moto?

Andar de moto proporciona uma sensação de liberdade, economia de combustível, facilidade de estacionamento e pode reduzir o tempo de deslocamento em áreas urbanas. Além disso, é uma excelente forma de lazer e prática esportiva.

Conclusão

O crescimento das mulheres motociclistas, com um aumento de 70% nas habilitações nos últimos dez anos, é uma mudança positiva e digna de celebração. Esse fenômeno nos mostra que o motociclismo está se tornando uma prática mais inclusiva, refletindo não apenas transformações sociais, mas também um mercado em evolução que busca atender a diversas necessidades e preferências. Ao mesmo tempo, é essencial que essa evolução venha acompanhada de respeito, segurança e um ambiente acolhedor, onde homens e mulheres possam compartilhar essa paixão por pilotar. Ao vislumbrarmos o futuro, fica claro que esse segmento ainda tem muito a crescer, e a presença feminina será, sem dúvida, um componente fundamental dessa jornada.