Governo mantém isenção de impostos em medicamentos importados; veja a lista essencial

A isenção do imposto de importação para medicamentos adquiridos por meio de plataformas digitais, sites e outros canais online foi prorrogada até 31 de março de 2025. Para viabilizar essa prorrogação, o governo foi obrigado a editar uma Medida Provisória.

Conforme a notícia divulgada pela Agência Gov, foi considerado essencial manter a isenção para “assegurar o direito social à saúde, uma vez que a aplicação do Imposto de Importação poderia obstultar o acesso a remédios considerados vitais para a sobrevivência.”

A nova Medida Provisória, identificada como nº 1.271/2024, assegura que a isenção do imposto de importação permanece vigente. Isso implica que os consumidores que adquirirem medicamentos provenientes do exterior não estarão sujeitos a tributos na efetuação da compra, o que torna a aquisição mais acessível. 

Qual é o funcionamento da tributação para medicamentos importados?

A Medida Provisória que estabelece alíquota de 0% sobre medicamentos importados, especificamente aqueles adquiridos online em sites ou plataformas fora do país, abrange:

  • aquisições realizadas por indivíduos para uso pessoal;
  • limitadas ao valor de até US$ 10 mil ou seu equivalente em outra moeda, desde que respeitados todos os critérios definidos pelos órgãos reguladores.

Além disso, a referida medida determina que a empresa que realiza o envio do medicamento forneça informações detalhadas sobre os produtos antes mesmo de sua chegada ao território nacional. Essa medida busca otimizar o processo de importação.

Reforma tributária promete baixar o preço dos medicamentos

A Reforma Tributária também tem como objetivo reduzir o custo dos medicamentos. Nesse contexto, pelo menos 383 substâncias, incluindo vacinas, estarão exemptas do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Ademais, 850 princípios ativos terão uma redução de 60% na alíquota.

Medicamentos que gozam de isenção de imposto

  • vacinas para covid-19, dengue, febre amarela, gripe, cólera, poliomielite e sarampo;
  • substâncias como insulina (para tratamento de diabetes);
  • abacavir (antiviral utilizado no combate ao HIV);
  • citrato de sildenafila (usado para disfunções eréteis).

Medicamentos com alíquota reduzida em 60%

Esses medicamentos passarão a ter um imposto aplicado de aproximadamente 10,6%.

  • omeprazol (para tratar refluxo e úlceras digestivas);
  • lorazepam (medicamento ansiolítico);
  • losartana (para controle de pressão arterial);
  • metformina (utilizada em casos de diabetes);
  • prednisona (um anti-inflamatório e antialérgico);
  • tadalafila (medicamento para impotência sexual).